Inna, tens de explicar melhor o que fazes. Quem vai ao teu perfil só tem uns textos complexos sobre as chaves e vê uns vídeos de um grupo de pessoas a dançar. Dizem-me. Soubessem lá o que acontece verdadeiramente ali. Gente, eu-não-tenho-palavras. Ou melhor, por muitas que use, nunca chegam. Nunca! Porque nada consegue traduzir o que se vive ali. É mágico, mesmo quando danças e te apercebes que viveste enganado muito tempo. Mesmo quando dói, quando, por fim, reconheces a sombra e que o dom sempre esteve ali ao lado. Eu gostava de ter palavras, mas não tenho. Às vezes nem sei como acontece, mas não tenho de saber. É uma questão de frequência, não de marketing. Transcende-me. Somos um grupo de gente bonita sim, a aprender o que é ser livre das amarras das sombras, a investir em nós, para termos para dar aos outros. Somos uma família a despertar a sua natureza interior através de um método que faz uso da música e do movimento como medicina, tendo por base a sabedoria teórica das Gene Keys. E tu estás convidado a juntar-te a nós.
As emoções são-nos disponibilizadas à nascença. São como um sistema básico, necessário e útil na nossa vida, que funciona como notas musicais básicas, pura vibração. Em função do estímulo externo, elas vão ativando, vamos reagindo instintivamente. De alguma forma, mesmo que inicialmente puras, a verdade é que se vão afinando ou desafinando em função das nossas vivências, transformando-se em sentimentos, interpretações subjectivas dessas mesmas emoções, e há notas que tocam com maior ou menor intensidade. Elas têm uma função e não são nem melhores nem piores. Notas de nos fazem sentir mais ou menos animados. Ânimo, vem do latim “animus”, que significa espírito. Então, em função das “notas musicais” podemos saber qual a frequência que vibra em nós no momento. As emoções entram numa equação complexa. De notas passam a uma verdadeira orquestra, quando se juntam pensamentos e ações que surgem destas frequências. Frequências altas trazem belas melodias, frequências baixas…temos uma orquestra sem maestro. Há uma relação entre estas três variáveis, e nem sempre temos as notas afinadas, nem sempre no tom certo… o truque passa por apanhar um dos três: emoções, pensamentos ou ações, e provocar uma mudança. Não, não digo que seja fácil. Há dias em que nem nos apetece ouvir música… mas é um super poder que pode ser usado a nosso favor. Qual é aquela música que te tira das frequências mais baixas? Escolhemos uma boa música e dançamos?
Pensamos normalmente em duas possibilidades. Numa primeira vemos os guias como alguém que sabe, que viveu, que aprendeu, fez o trabalho, e que agora guia o caminho, lidera o grupo. Numa segunda possibilidade, não assumimos esse papel, porque duvidamos do que sabemos, do que vivemos, do que aprendemos, e seguimos no grupo. O verdadeiro guia está no meio destas duas possibilidades. Nem atrás, nem à frente. Está no meio, já que é a partir dali que consegue orientar, guiar, partilhar, com consciência de que o trabalho é continuo e de que existe a oportunidade de aprender a cada momento. De que haverá sempre mais uma camada para tirar, mais um nível a subir, uma montanha atrás de cada monte. É na humildade da nossa vivência que nos podemos assumir como guias. Humanos que partilham exemplos, processos e testemunhos de transformação. E os testemunhos são os nossos, mas também dos processos que tivemos oportunidade e privilégio, empatia e atenção para testemunhar. Não é apenas sobre o destino, nem somente sobre a viagem. É também sobre a companhia. O guia é companhia e, ao mesmo tempo, acompanhado no processo. Todos, de uma forma ou de outra, nos guiamos e acompanhamos no caminho de volta a Casa.
A minha jornada nas @genekeys é repleta de sincronicidades. A libelinha é símbolo das @genekeys, e da chave 55. Por muitas razões, é uma chave super poderosa e especial. Convida-nos a contemplar a sombra da vitimização, até à siddhi da Liberdade, pelo caminho da Liberdade. Sim, isso mesmo: Liberdade ao quadrado. Representa o caminho da humanidade, e usa a Libelinha como exemplo. Sabias que no início da sua vida, a libélula é um ser aquático? Vive debaixo de água, sem sequer imaginar outra realidade. Quando encontra condições, seja por se chegar perto da margem, ou por encontrar uma pedra ou uma folha, sobe à superfície e descobre que tem asas. Falamos várias vezes da metamorfose da borboleta, mas a libélula é de outro mundo!! Metaforicamente, a humanidade ainda vive debaixo de água, ignorando que existe outra realidade, outro mundo, outra forma de viver, uma consciência a que podemos aceder ao elevarmos a nossa frequência. Em outubro de 2021, quando dei por terminada a minha carreira de professora, organizaram-me uma festa surpresa. Nessa altura já sabia que algo iria surgir como INNA, mas estava tudo muito verde. O @pessegueiro_ceramic ofereceu-me uma libelinha em cerâmica, e nenhum dos dois sabia o seu significado. Hoje, volto a sorrir, e dou conta que os sinais estão sempre presentes, mesmo que não consigamos entender imediatamente o seu significado. 💫
Os rituais permitem trazer ao visível o que é invisível. São uma cerimónia, e é o que acontece em cada sessão de Inner Nature Awakening Method. Acontecem num portal, num alinhamento e disponibilidade de energias que invocamos com amor, para que nos sejam mostrados os nossos maiores potenciais, os potenciais da humanidade. Em cada sessão, usamos a música como medicina e a dança como oração. O movimento do nosso corpo, a dança, é o nosso rezo. E não há forma errada de rezar. Cada um dança, expressa, encontra a sua forma. Reconhecemos e confessamos as nossas sombras, abraçamos as nossas dores, rimos destes padrões. Rezamos o dom, fazemos compromisso com ele, porque depois do coração apertar, ele sempre abre. Temos a siddhi como inspiração, como sonho bonito, de viver o divino em cada humano, no futuro que já é. Assim o fazemos. Juntos. Corações ao alto! Vamos trabalhar ❤️🔥